E então eu conheci a poesia…
Claro que já conhecia antes , e gostava, mas depois de assistir ao filme Sociedade dos Poetas Mortos passei a amar poesia…Tanto que me arrisco de vez em quando a escrever algumas…Mas hoje não é um poema meu que irei postar, e sim um citado em SPM, de Walt Withman…
“Oh eu! Oh vida!
Oh eu! Oh vida! das perguntas que sobre isso se voltam,
Das infindáveis gerações de infiéis, das cidades cheias de tolos,
Eu mesmo eternamente envergonhado de mim mesmo, (pois quem mais tolo do que eu e mais infiel?)
De olhos que inutilmente desejam a luz, de objetos insignificantes, da luta sempre renovada,
Dos pobres resultados de tudo, da multidão laboriosa e sórdida que sinto à minha volta,
Anos vazios e invisíveis para os que restam, com o que resta de mim entrelaçados,
A pergunta, oh eu! tão triste, ainda insiste – O que vale a pena por tudo isso,
Oh, eu, oh, vida?
Resposta
Que você está aqui – que a vida e a identidade existem,
Que o poderoso jogo continua, e você pode contribuir com um verso.”
Para aqueles, como eu, que crêem num cinema para além do entretenimento, é sempre bom saber que um filme justificou sua existência ao sensibilizar uma pessoa com relação a outras manifestações artísticas. No seu caso, para com a poesia. Um abraço!